Nós, cá por casa, gostamos de variação, mas anda tudo mais à volta dos vegetais e do peixinho.
Ontem, como me lembrei assim de estar com uma pázada de sono em cima, o Puto foi tratar do jantar.
Então, hoje, e como até estava para aí virada, apeteceu-me fazer-lhe um miminho: coelho à la Dona Amélia (senhora minha avó), coisa que é raro fazermos cá por casa, nem sei porquê (ah, espera, é porque eu acho que aquilo só fica mesmo mesmo bem com batata frita e o Puto acha que batata frita é coisa pouco saudável...).
Ora a menina do blog saiu do trabalho mais cedo que o Puto, passou pelo supermercado, meteu o coelhinho a marinar com os temperos e o vinho tinto (espanhol, oferta das primas R. e J., que vieram conhecer Madrid na semana passada) e, na hora certa, meteu a cozinhar a preceito.
Nos entretantos, chega o Puto a casa e são feitas as preguntas da praxe: como é que correu o dia, como é que foi o trabalho, correu tudo bem, divertiste-te,... o que é que almoçaste?
Resposta do Puto: "Olha, hoje, comi coelho, porque é raro servirem isso no refeitório, então aproveitei!"
Uáttttt???
Olha, moço, gramaste ao almoço e ao jantar, que era o que estava no tacho.
Pronto, gramou ele e o sevilhano, que deu pelo cheiro assim que chegou a casa e mandou logo a dieta às de vila-diogo!
Sempre era o coelho guisado à la Maria Amélia, há que ver...
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