quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Quando o Karma é um fdp do c@r@y e a gente aplaude de pé com aficción.

O meu primo F. é um gajo mesmo fixe.

Tipo, daqueles rapazes bonzinhos, que ajudam em casa, sabem fazer o jantar e levam flores às suas gajas.

O meu primo F. é, porém, um desgraçado que não tem pontaria nenhuma para as gajas.

A primeira que conheci (mais ou menos, francamente, nem me lembro da fronha dela e nem tenho vontade de ver), achou graça a arrastar a asa para um outro gajo (ok, o meu meio irmão...), sabendo os dois que 1) ela era comprometida e 2) o segundo gajo é aquilo a que se chama uma galinha petisqueira, ou "not the marry type".

Resultado: andou o meu primo aos caídos, acabou por ir para os Estados Unidos,  aquilo entre os outros dois, obviamente, não deu em nada, ela ainda esteve com outro mas, por opiniões diferentes (ele queria uma família, ela ainda não sabe bem o que quer), foi cada um para o seu lado, e o gajo ficou com uma psicopata barraqueira que arranjou depois agarrada à perna pelo que, calculamos, o resto da vidinha dele.

Bravo nº1.

Lá nos States, o meu primo F. encontrou uma bela e avantajada a nível de prateleira "amaricana" arraçada de cubana. Ou seja, muito mimimi, mas caliente.

Tinha umas unhacas de todo o tamanho, coisa que não dava jeito nenhum no trabalho dela, que era fazer facturas em computador, nem para limpar a casa, além de que não gostava de cozinhar, e achava que tomar banho era deixar a roupa toda espalhada na casa de banho para ele ir limpar a seguir.

Mas era mimosa com ele, e ele parecia não se importar.

Acabei com a mania de enviar postais no Natal, porque a religião dela não celebrava o Natal.

Ah, pois! A religião dela!

Estava lá sempre enfiada, principalmente porque, uma vez que não se ocupava da casa, tinha imenso tempo livre, que gastava aí, fins de semana incluídos.

Ora algures no meio das suas explorações religiosas (nada contra a religião em si, apenas uma certa azia em relação a esta gaja específica), ela achou por bem enrolar-se com outro adepto que frequentava o espaço, e os fins de semana passaram a ser uma animação, até ela decidir ir passar as férias às Caraíbas com o outro, pedir o divórcio ao meu primo F. (pois, se era o que ela queria, ele dava, rais parta, bonzinho do caray!), e apresentar-se à porta do outro gajo...

Para descobrir que, afinal, o gajo era casado, e dizia que ela devia mas era de estar maluca se achava que ele ia deixar a mulher...

Bravo!! De pé!

(PS: O meu primo F. encontrou agora uma mexicana toda jeitosa e assim meio maluca como ele. Espero que cozinhe bem, mas já se percebeu que desta é que é! Algum dia havia de encontrar a metade da laranja dele!)


2 comentários:

S* disse...

Oh meu deus, isso parece comédia!

marta, a menina do blog disse...

Ou uma novela da Tvi...