quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Escrevo, logo existo.

Depois de uma história de amor daquelas de deixar sorrisos parvos na cara (ó pra ela tão modesta!), estou agora entretida com outras que são mais ou menos, outras em que enveneno pessoas, ou lhes corto a cabeça, ou mordo o pescoço, ou enveneno mais um bocadinho ou, vá, as meto felizes para sempre com a sua metade da laranja.

O que é uma obra de grande envergadura, porque a sogra veio passar cá uma semaninha, e é preciso ter um grande jogo de cintura para me conseguir concentrar em rever as calinadas de teclado que escapam nos textos, passear até mais não, e meter o crochet e a conversa em dia!

Daqui a uns dias, depois de dar conta destas histórias como deve ser (ou seja, imprimir tudo como deve ser e enviar tudo como deve ser, ai Jazuz!), lá volto eu ao meu belo policial, para decidir como vou envenenar a próxima vítima.

E, claro, hoje foi dia de eliminar mais uns quantos personagens fictícios e cozinhar coisinhas pipis, tudo ao mesmo tempo, que é para provar, com todas as letras, que sim, cá as gajas conseguem fazer coisas absolutamente opostas ao mesmo tempo, e não pensem que isto vai ser dia do Valentim (Loureiro?) cá por casa, que vamos ter sogra e colega de trabalho para o jantar, e a namorada dele em vídeo-conferência, que é para não haver o azar da desgraçada ter de cheirar essa coisa horrorosa que são os coentros!



Sem comentários: