O Português comum vem de lá da sua aldeia (mal) habituado: precisa de salsa, é só dar um saltinho ao quintal, ou meter a conversa em dia com a vizinha, ou pedir na praça um bocadinho e dão-lhe um molho de salsa que dá para alimentar o batalhão 463 Angola 69 por uma semana.
Em Madrid?
Ora bem, para já, é mesmo necessário sair de casa: aqui não há quintal, nem nosso, nem dos vizinhos.
Temos um viveiro aqui ao pé, e vendem salsa em vasinhos. Menos mal, está viva, por uns dias.
Depois temos várias frutarias e o supermercado que, sim senhor, até vendem, atentem, VENDEM!! a salsa carota, e toda murcha, mesmo aquela salsa que a senhora da praça metia para o lado para dar aos porcos, porque teria vergonha de dar a um freguês, quanto mais vender!
Ora o que é que se pode fazer quando a receita leva salsa e só temos desta?
Mete-se em água, e não é que a sacana arrebita!
Está ali mais viva que ontem!!
4 comentários:
Tens a certeza que a metes-te na água?! e que se a salsa é espanhola devia gostar era de vinho. ;)
bjs
Qual vinho qual quê! Eles gostam é de tinto de verano, uma versão deslavada de tintol com gasosa. Vinho, que é bom, e que o têm cá, não lhes gosta. =)
(Mas, volta e meia, ainda apanhamos frutarias com vegetais... do nosso Oeste saloio!)
Essa solução é barata ou a água aí também é cara? Beijinhos
Ok, aqui tenho de dar o braço a torcer: a água de Madrid é excelente, e a melhor mesmo é a da torneira.
Já comprei garrafas de água com um sabor "esquisito", e aqui perto, na serra, em Cercedilla, podemos apanhar a água directamente da ribeira que é boa e fresquinha.
Claro que as corças devem mijar lá para dentro, e os passarecos morrem ali à beira, quando chega a altura deles, mas a água é potável, natural e muito boa.
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