Os jardins foram concebidos entre 1630 e 1640, quando o Conde-Duque de Olivares, vassalo de Filipe IV (1621 - 1665), ofereceu ao monarca alguns terrenos para o lazer da Corte em redor do Covento de San Jerónimo el Real. Quando se começou a adaptar esse complexo, conhecido Palácio do Bom Retiro, a área de 145 hectares que o envolvia foi toda ajardinada. Os jardins foram concebidos pelocenógrafo italiano Cosme Lotti.
Ao longo dos anos foram feitas muitas modificações, nem sempre planeadas, que alteraram os jardins. O rei D. Carlos III foi o primeiro monarca a permitir que os cidadãos tivessem acesso ao recinto, desde que estivessem "bem vestidos e lavados".
Durante a invasão francesa, em 1808, os jardins ficaram parcialmente destruídos devido ao facto do complexo ter sido utilizado como quartel das tropas de Napoleão; o palácio foi igualmente destruído.
Depois da Guerra Peninsular, Fernando VII) (1814 - 1833) iniciou a reconstrução do jardim e abriu-o ao público. O monarca reservou uma zona onde construíu uma série de edifícios para fins lúdicos característicos da época.
No reinado de Isabel II (1833 - 1868) parte dos jardins foi vendido para aí se construirem habitações particulares. Após a revolução de 1868, a Gloriosa, os jardins passaram a propriedade municipal e as suas portas abriram-se para todos os cidadãos.
Na praça com o mesmo nome, foi construída em 1885 a Fonte do Anjo caído. Foi esculpida pelo artista madrileno Ricardo Bellver em 1877. O pedestal é de granito e bronze e foi desenhado pelo arquitecto Francisco Jarenho.
É a única estátua conhecida dedicada a Lúcifer.
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