quarta-feira, 26 de maio de 2010

O Nacionalismo. Como explicá-lo.

Peguemos num treinador de futebol de nacionalidade, vá, brasileira e coloquemos o senhor a treinar, vá, uma selecção nacional.

O senhor incita à nacionalização de um moço nascido no Brasil mas que passou mais de metade da sua vida neste país à beira-mar plantado.

O senhor incita ao uso e abuso de bandeiras verdes e vermelhas, aumentando as economias nacional e chinesa com o consumo de tudo e mais alguma coisa que venha nestes tons.

O senhor incita fervorosamente – e religiosamente… - ao apoio e leva, de facto, a selecção a fazer uma belíssima figura.

A música nas bocas de toda a gente tem um sotaque esquisito, mas é inequivocamente, a sua língua.

Esse hábito encastrou-se de tal maneira que se mantém muito tempo depois do dito senhor se ir embora.

Peguemos depois num treinador de nacionalidade portuguesa e coloquemos agora o senhor à frente da selecção.

O senhor incita à nacionalização de mais 3 estrangeiros.

O senhor incita ao uso de um instrumento musical africano com a cor da selecção da Holanda (ou será a selecção da Galp?), que faz um cagaçal que só visto!

A música de apoio à selecção é cantada em inglês por uma banda americana que, na melhor das hipóteses, achava que Portugal era o nome de um aperitivo com alho e coentros fabricado em Espanha.

O senhor tem feito figuras menos dignas, bem como a dita selecção, que é, supostamente, mais que o CR9.

Acho que falo por toda a gente daqui da rua – os mortos ali do cemitério incluídos – quando digo que a porra do barulho do raio da vuvuzela que a minha C. do 4ºA andou a apitar nos intervalos todos ensurdece e ensandece uma pessoa!

E sim, R. já verifiquei!

Cabe uma laranja lá dentro!

Amanhã, aquela vuvuzela já não pia!!


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