Os animais são nossos amiguinhos.

A não ser quando os sacaninhas não o são, é claro.

Ontem estreou o Contraluz aqui na parvónia city e decidimos encher o bucho de comida pouco saudável e assentar a traseira numa sala de cinema.

Logo aí, a coisa correu não mal, mas um bocado ao lado.

"Quer os lugares no meio ou na ponta?", pergunta a adolescente lerdinha do outro lado do balcão.

"No meio!", respondo eu, já a sentir nas veias o pulsar de um ligeiro ataque de hiperactividade.

Que lugares é que a cachopa nos deu, adivinhem lá?

Pois claro, os da ponta.

Do mal o menos, foram ao lado um do outro; um numa ponta e outro na outra ponta já era abusar da sorte!

Lá começou o filme, gostámos muito, até estava a correr bem, e pimba, intervalo na parte mais emocionante.

Alguém vai andar mal da barriga esta semana, que não pensei coisas nada boas da pessoa que se lembrou desta.

Chegamos ao fim do filme, e pimba outra vez, estava tudo a correr de feição e vem uma porra de uma abelhinha e estraga o arranjinho todo!

Assim, sem mais!!

(Devo avisar que este texto tem spoilers?... Isto deve ser efeito secundário das fan fictions, enfim...)

Bem, lá ficámos um bocadito em choque, mas amanhã é dia de trabalho para alguns.

Em casa, esperáva-nos um belo petisco.

Meia osga.

Sim, leram bem. MEIA. OSGA.

Mortinha da silva.

No meu corredor!

O que quer dizer que na próxima vez que aspirar a barraca vou dar com a metade rabal da coisa.

A não ser que tenha já sido digerida por uma das entidades felinas cá da casa, é óbvio...