segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Rescaldo do fim de semana por terras lusas:

Enfardámos bolo de noz de mamãe, frango assado e batatas fritas de pacote, daquelas caseirinhas e sobrevivemos.

Comemos uma sopinha no domingo à noite, perfeitamente saudável... e parou-nos a digestão. Aos dois.

Moral da história: viva o veneno, e cuidado com os legumes, esses grandes sacanas duvidosos!

Agora que o meu irmão mais piqueno (sim, aquele de 1.90m) saiu de casa, homem independente mas que leva a roupa à casa da mãe para lavar, o Puto resolveu instalar um computador na ex-secretária do mano para que mamãe se possa aventurar nas lides das internetes e falar com a filhota e o genro em Madrid, o filho, nora e netos na Suisse, e apanhar o mai novo nas parvoadas dele.

Foi serviço completo: caixa, monitor, microfone, teclado, cabos... e um rato novo e uma câmara debaixo da árvore de Natal.

Mamãe já tem conta de email, de skype... e de facebook. Daqui a nada, também tem o meu padrasto, e passa a planear os percursos por esse Portugal fora através do google maps e a fazer as reservas das pensões via net. Já andaram a praticar as tecnologias com a máquina fotográfica na ida ao Norte, daqui a nada estão prós nisto.

A sobrinha gosta de patos, de mangas, já tem dois dentes e é fã da galinha pintinha ou lá o que é aquilo,  além de que se provocou uma brutal alteração naquela casa, com a minha irmã mamã diplomada, o meu cunhado fanático da segurança e um dos irmãos (tio de primeira viagem) assumidamente coruja, do tipo, a menina espirra, ele farta-se de chorar a pensar no pior...

Recebemos umas sementes novas para plantar: chilis very very hótes, vindos de Safins do Douro, mas originais da Califórnia, e tamarindo, que já nem devemos plantar cá, mas quando regressarmos à terrinha, algures agora no primeiro trimestre do ano.

E mamãe descobriu que uma das colegas de trabalho (do lar de terceira idade) tem um passatempo interessante e, vá, um bocadito mórbido: tirar fotos dos velhotes... mortos!



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