Podia ser um livro, mas não é: é mesmo uma pessoa a queimar os últimos cartuchos de Madrid com os itinerários guiados gratuitos pelos parques da cidade, a ouvir as histórias das árvores.
O Parterre do Retiro, com uma árvore de 400 anos que veio da América do Sul e que sobreviveu os Franceses em 1808, e os repolhos decorativos que se lembraram de meter ali no Outono passado.
As Castanheiras da Índia também já começam a meter as folhinhas ao sol. Não são castanhas nem da Índia, mas dos Balcãs, e a pessoa que lhes deu o nome também deve ter tirado a licenciatura com equivalências além de que, nesse dia, também já não tinha condições anémicas para a função. Quase metade do Retiro é composto por estas árvores, o que quer dizer cerca de 7.000 peças: dão uma sombrinha deliciosa no Verão, e deixam passar o sol no Inverno, um regalo!
O Palácio de Cristal, um must do parque.
Isto é, em pleno Madrid, uma sequóia que veio dos Estados Unidos.
Há outra num parque do El Pardo, que está na lista para o outro fim de semana, e depois meto a foto da beleza.
Árvores sincronizadas, não é todos os dias...
Também temos recantos destes.
E destes, logo a seguir.
Um pinheiro-de-alepo, espécie mediterrânica, com cerca de 200 anos e 35 metros de altura.
Adivinhem quem trouxe uma pinha que estava à beira deste pinheiro!
Pois...
E pronto, daqui a uns dias há mais fotos de parques!
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