sábado, 27 de dezembro de 2014

Labuta familiar na cozinha em véspera de Natal

Nesta casa, mete-se toda a gente na cozinha:

Quem cozinha os doces, habitualmente as mulheres, e desta vez eu e a minha sogra.

Na casa dos meus avós, acrescenta-se a minha avó, Dona Maria Amélia, basicamente, inventora, a minha mãe, doceira excepcional que faz tudo a olho, às vezes a Maria Rosa, a minha tia-avó, que vem de passagem depois de andar a laurear a pevide na "vila" (é cidade desde 79, mas ainda chamamos "vila" ao centro da terreola...), a minha tia dos Estados Unidos a telefonar e a marcar também presença, com sorte a minha prima Rita, que agora vive em Leiria.

Os homens da casa também participam: o Puto, perfeitamente capacitado para as lides culinárias, e o meu avô, homem simples do campo, educado daquela maneira que diz que o lugar das mulheres é na cozinha e homem não entra, mas que sabe potes de agricultura, de conhecimentos da terra e que me ensinou uns valiosos truques, lá está, culinários, e bastante antigos. O meu avô, supostamente, está na sala, longe da azáfama, mas adivinha quando as primeiras filhoses estão a sair do açúcar e da canela, ainda a ferver, e sabe que é altura de as vir provar.

O meu padrasto, transmontano de gema, trata do almoço típico do dia de Natal, que junta a família toda à mesa.

Este ano, a nova pequena aquisição familiar também marcou presença na cozinha. Aliás, ela adora os barulhos da cozinha, levo-a para lá muitas vezes.

No seu primeiro Natal, a minha mãe já lhe forneceu o seu primeiro avental. Daqui a nada já nos ajuda a amassar e fazer as broas saloias.

(as receitas natalícias deste ano estão ali no blog ao lado: filhoses, torta de laranja e arroz doce, claro!)


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