segunda-feira, 16 de março de 2015

Os animais da minha vida -galinhas, coelhos, patos e afins.


No quintal dos meus avós, mesmo no bairro, que era quase cidade, havia sempre uma capoeira. 

Estávamos habituados a ir com a minha avó buscar os ovos para comer à refeição, e desde sempre soubemos de onde vinham, tal como sabíamos como era ver um pintainho a sair da casca, ou que não se podia mexer muito num coelhinho bebé, porque a mamã coelha o podia rejeitar. 

Vem da minha infância a mania de não comer pato, porque havia um patinho com que eu brincava desde pequenito que, um dia, desapareceu.

Não o encontrei depois de uma tarde a brincar na rua, e fui perguntar à minha avó se tinha visto o pato. 

Pois, tinha visto, sim senhor, estava no forno com arroz, feito em arroz de pato! 

Nesse dia fiquei doente, ganhei aversão a arroz de pato e, tirando um ou outro pedacinho que provei para ver se já gostava, nunca mais comi pato!


E havia sempre um coquicha chamada Poupas. é tradição de família, como ter um cão Vidinhas ou Pirolito.


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