quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Novas da Atlântida!

Afinal, depois da maré baixar, o Sizandro lá voltou ao seu lugar.
Alagou quase tudo, é certo, mas cá andamos nós na nossa vidinha, nem foi preciso usar o artigo 73, um aborrecimento.
Et bien, de qualquer dos modos escrevo, porque não posso falar.
Literalmente. Não pio nada. Ou pouco. Uma lástima!
O que não tem lógica nenhuma porque ontem, assim que comecei a dar pela tosse, enchi-me logo de xarope, pastilhas e comprimidos expectorantes efervescentes (que são o máximo!)
É claro que a reunião no Agrupamento, de noite, não foi muito boa ideia.
Ou talvez tenha sido mesmo a auto-medicação...
Uma das professoras titulares do 4º ano - aquela a quem eu torço o nariz porque a acho um bocadito, vá, retrógrada e salazarista, até admira não ter a imagem do senhor lá na sala, com o crucifixo, velinhas de cheiro, flores de plástico e incenso num altar, para dar um ar mais zen - acha que estou sem voz NÃO POR CAUSA DO FRIO!!, mas por gritar com as little criancinhas!
Esclarecimento: eu já ando a gritar com eles todos os dias desde Setembro. Não ia ser em Janeiro que me ia falhar a voz.
Que porra!
Não sei o que hei-de fazer com a minha vidinha se não puder gritar com os miúdos...
A sério, o meu desdém pelo convencionalismo religioso há-de, um dia, dar cabo de mim!

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