sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Onze do Onze do Onze.

Ó meus amigos, vamos lá ver uma coisa, e isto é uma saloia (vide posta abaixo) que vos fala!

Cá para nózes, saloios, o Onze do Onze é sempre dia sagrado.

Daí ser até feriado.

Todos os anos!

Não é por causa de ser Onze do Onze do Onze.

É dia de abrir os cascos do vinho, beber jeropiga, abafadinho e água pé, assar castanhas e batata doce, fazer broas saloias nos fornos das avós e comer tudo, a acompanhar com figos secos e pinhões partidos à mesa.

Se estão com ilusões ou esperanças que vá ser O dia mais especial de todos os tempos, O dia em que os alinhamentos estrelares prevêm o fim do mundo, O dia em que o nosso governo - finalmente!! cai, ou O dia em que a Catarina Furtado mostra as maminhas, fiquem descansados: é muito pouco provável.

Aliás, dizem as estatísticas que vai ser um dia como os outros: as pessoas vão ter neste dia, tal como nos outros todos, a mesma tendência de fazer anos se, por acaso, já os fazem nos outros Onze do Onze (já agora, PARABÉNS, MARTINHO!!!), pisar caca de cão, ter folga no trabalho porque quinou a sogra do patrão ou, até mesmo, e hoje sim, mas porque é sexta-feira!, ganhar o Euromilhões.

Vá, meninos, dia de S. Martinho, por isso, "dia de ir à Adega e provar o Vinho!)

(E eu aqui em Espanha, tão longe da água pé, caray!)

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