terça-feira, 5 de março de 2013

A traição de um grande amigo (coitadinho, ainda não sabe...) e a reviravolta aqui no estaminé.

Pois cheguei à triste e inevitável conclusão de que vou ter mesmo de meter as mãos nas edições mais recentes (estão a ver aquelas novas, todas pipis, ainda a cheirar a gráfica? pois, essas...) de alguns velhos livros que tenho em casa, velhos amigos e companheiros de aventuras, mas já todos escaqueirados de tanto uso.

Percebi isso, agora no outro dia, quando fiquei com um bocado do Persuasion na mão.

O primeiro já cá está, a Jane Eyre da Charlotte Bronte, já me fartei de babar para cima dele, folheá-lo, fiz o marcador, e tudo e tudo e tudo.

É que o número 1, o meu velhote, de folhas todas amarelo-cinzentas e sublinhadas a lápis, tenho-o muito bem guardado, só veio passear a Madrid uma vez, não está morto, mas é perigoso tocar no bichinho, que já tem pedaços por todo o lado. Enfim, é uma relíquia de meados dos anos 90...

E o que eu desdenhava daquelas pessoas fanáticas que compram todas as edições e mais algumas e têm vários exemplares da mesma obra, ali seguidinhos na prateleira!

Pimbas, estavas mas era caladinha, agora também foste lá cair e pouco te importas!

Aproveitei também a embalagem para dar uma bela duma limpeza aqui à chafarica, eu e a chuva lá fora, as gatas aqui à beira e uma chávena de chocolate quente.

Até se respira melhor, ó prás tags toda organizadinhas!





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