Conversa sobre grávidas, entre colegas de um dos lados e do outro da secção de Portugal, em pleno horário do patrão, que está no escritório ali um bocado mais à frente:
Colega da frente: Ah e tal, como é que se consegue ver se uma mulher está grávida?
Colega do lado: Uma amiga minha diz que consegue adivinhar pelo nariz da mulher.
Moi même, a miúda de óculos com um ar comportado e educado, de quem não mata uma mosca nem é capaz de emitir petardos ligeiramente sarcásticos: Então não é pelas mamas?!?
A sério, antes isso que a conversa do V., que despreza toda e qualquer criatura que não divinize o Bob Dylan e que não tenha em casa um altarzinho consagrado ao senhor, com velinhas e incenso, que sonha um dia escrever um romance entre o operador de uma linha de Assistência em viagem e uma senhora que trabalha num reboque, e que faz um assustador inquérito pessoal de cada vez que tem de telefonar a pedir um reboque e lhe atende, precisamente, uma voz feminina.
É solteiro. Ou encalhado. Uma delas.
Nos entretantos, já descobri que a minha colega P. tem muitos mais anos de experiência. Do género dizer para um cliente que resmunga "ó menina, eu não tenho tempo para pedir isso à oficina, não tenho tempo nem para fazer meninos!", que sim, que ele devia mas era fazer meninos, porque era muito bom.
Somos um grupo animado, somos... Ainda vão começar mas é a incluir os testes psicológicos na medicina do trabalho, em vez do frasquinho de urina.
Sem comentários:
Enviar um comentário