segunda-feira, 17 de junho de 2013

Como informar os colegas de turno, logo à primeira, do elevado grau de brejeirice e reduzido nível de sanidade desta que vos fala, aka, possuidora do blog da moda:

Conversa sobre grávidas, entre colegas de um dos lados e do outro da secção de Portugal, em pleno horário do patrão, que está no escritório ali um bocado mais à frente:

Colega da frente: Ah e tal, como é que se consegue ver se uma mulher está grávida?

Colega do lado: Uma amiga minha diz que consegue adivinhar pelo nariz da mulher.

Moi même, a miúda de óculos com um ar comportado e educado, de quem não mata uma mosca nem é capaz de emitir petardos ligeiramente sarcásticos: Então não é pelas mamas?!?

A sério, antes isso que a conversa do V., que despreza toda e qualquer criatura que não divinize o Bob Dylan e que não tenha em casa um altarzinho consagrado ao senhor, com velinhas e incenso, que sonha um dia escrever um romance entre o operador de uma linha de Assistência em viagem e uma senhora que trabalha num reboque, e que faz um assustador inquérito pessoal de cada vez que tem de telefonar a pedir um reboque e lhe atende, precisamente, uma voz feminina.

É solteiro. Ou encalhado. Uma delas.


Nos entretantos, já descobri que a minha colega P. tem muitos mais anos de experiência. Do género dizer para um cliente que resmunga "ó menina, eu não tenho tempo para pedir isso à oficina, não tenho tempo nem para fazer meninos!", que sim, que ele devia mas era fazer meninos, porque era muito bom.

Somos um grupo animado, somos... Ainda vão começar mas é a incluir os testes psicológicos na medicina do trabalho, em vez do frasquinho de urina.

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