O primeiro gato oficial da minha vida foi uma gata branca com manchas pretas à qual nunca tive oportunidade de dar nome: era da ninhada de uma vizinha lá do bairro e ganhou a graça de Lili mas, assim que chegou à nossa casa, apanhou Maria Amélia num acesso criativo e ficou Rita.
Um ou dois anos depois, os meus tios deram o nome de Ana Rita à minha prima...
Na primeira noite em casa, arranjamos o ninho na marquise, mas a bichinha miava tão aflita, que ganhei coragem para desobedecer ao meu avô, fui buscá-la e meti-a na cama comigo.
Onde passou a dormir sempre.
Era a gata mais pachorenta do mundo, andava ao pé dos cães e até deixava os cachorritos brincar com ela como se fosse outro cãozito sem se incomodar...
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